segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Coluna Gastronômica
A Gastronomia é um tema cada vez mais presente nas editorias culturais de jornais e revistas de grande circulação.

Para entendermos o que é uma Coluna Gastronômica, vamos definir primeiro, o que é Gastronomia.

A Gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados.

O prazer proporcionado pela comida é um dos fatores mais importantes da vida depois da alimentação de sobrevivência. Cultura muito antiga, a alimentação passou por várias etapas ao longo do desenvolvimento humano, evoluindo do nômade caçador ao homem sedentário, quando este descobriu a importância da agricultura e da domesticação dos animais.

Não se deve confundir esta ciência com a nutrição ou a dietética, que estudam os alimentos, a gastronomia é estritamente relacionada ao aspecto comercial (no que diz respeito a preparação de comida em restaurantes) e cultural (no que diz respeito ao estudo desta ciência).

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
  • Coluna Gastronômica.

A Coluna Gastronômica aborda assuntos relacionados ao universo da gastronomia. A importância de tal assunto decorre da constatação de que o tem da gastronomia vem ganhando relevância no campo do jornalismo cultural.
Em geral as pautas são de livre escolha do colunista ou orientada pela redação, isto depende também em qual veículo será divulgado, mas de forma geral abordam temas como:

- História das receitas;
- Aspectos Culturais;
- Novidades do setor de alimentos e bebidas;
- Curiosidades sobre a alimentação e bebidas;
- Dicas de restaurantes;
- Receitas;
- Incentivo à gastronomia;
- Cursos, eventos;
- Truques e etc.

  • Veículos

- Revistas
- Jornais
- Sites
- Blogs
- Tv e Rádio
  • Crítica

A crítica é o gênero jornalístico opinativo que analisa e avalia o trabalho intelectual ou desempenho. Sempre traz a assinatura de seu autor e deve ser bem fundamentada.
Um ponto que se pode observar na crítica sobre gastronomia é sua faceta de jornalismo de serviços, mas voltada para a utilidade das informações que o teor de novidade dos assuntos em pauta. Uma crítica pode ou não se referir a restaurante recém inaugurado, mas necessariamente vai trazer dados da casa, como endereço, telefone, horário de funcionamento, média de preços e formas de pagamento.
As críticas demonstram uma preocupação com leitor que pode não ter conhecimento específico sobre o assunto.
Algumas críticas mesclam como recurso metáforas para atrair a atenção do público. Exemplo:
Numa crítica feita à um restaurante de São paulo, já surgiu no título e na primeira linha do texto a frase: “Pelo jeito é uma febre mesmo”. Ao mesmo tempo que o colunista ajuda a promover a democratização da gastronomia ao divulgar ao grande público informações sobre o tema, se mostra bastante crítico à proliferação de alguns tipos de estabelecimentos (de churrasco argentino) na capital ao dizer “agora não passa um mês sem que uma nova casa do gênero abra em SP”. Neste caso, as metáforas servem de estruturação de processos mentais.
  • Crônica

A crônica é um gênero que possui um tom coloquial, informal e interativo. Possui ares de “relato poético do real, situado entre a informação e a narração literária”. Os fatos são somente um monte ou pretexto para um texto leve, divertido, que apenas tangencia fatos do cotidiano para adentrar por outros temas. Exemplo:
Um crônica publicada em Dez/2004 na Revista Carta Capital tinha a seguinte título: “O peixe tá jovem?”. O questionamento possibilitou a instalação de uma linha argumentativa baseada no humor, como por exemplo:

- “Se um linguado pode viver até 40 anos, como saber se estamos diante de um jovem ou de um ancião?”
- “Em algum momento da sua vida passou, ainda que de raspão, passou por sua cabeça perguntar se o peixe, além de fresco é jovem?”

A ironia é comum nos textos, também marcados pelas estratégias de envolvimento usadas como recursos de interatividade, para prender a atenção do leitor. Na crônica “Portaria 2535”, o autor criticou algumas decisões da Vigilância Sanitária disparando frases como:

- “Imagino também que se chegou a esse texto após milhares de ocorrências que comprovaram que a contaminação do alimento era proveniente de brincos, colares e piercings”.
- “ O que me deixou muito mais tranqüilo foi saber que está proibido cuspir sobre os alimentos”.
  • Quem pode publicar uma Coluna Gastronômica?

    O colunista não pode ser de forma alguma ser um leigo no assunto e não tem que ser necessariamente um jornalista, cabendo a função também à pessoas especializadas nas áreas de gastronomia, nutrição e alimentos em geral. Seu conhecimento somado à sua originalidade torna sua coluna um lugar sempre atraente e de confiabilidade.
  • Dinâmica proposta em sala de aula.

    Foi entregue 01 doce para cada grupo na sala, que deveria inventar um nome, receita, origem da receita e local que servia o prato, contendo as informações do jornalismo de serviços.
  • Bibliografia

http://gastronomiaenegocios.uol.com.br/v2/ultimas_noticias/ver/521/receitas-do-chef-sergio-arno-no-seu-celular
http://cursoabril.abril.com.br/servico/noticia/materia_136048.shtml
IMBERT, Enrique Anderson. Métodos de crítica literária. Coimbra: Livraria Almeidina, 1971.
PIZA, Daniel. Jornalismo cultural. São Paulo: Contexto, 2003.
Luciane Souza, Vânia Lopes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Meninas!
Parabéns pela apresentação, achei a dinamica muito criativa!

Bjos
Madeleine

ps: pena que não gosto de sonho... acho que prefiro um pesadelo! rsrsrsrs

Anônimo disse...

A apresentação foi boa e o conteúdo repete a apresentação.

Abraço.

Roberto.