domingo, 21 de setembro de 2008

Histórias em Quadrinhos

A história das histórias em quadrinhos

Conceito

Quadrinhos é uma arte seqüencial em desenhos conhecida por todos como histórias em quadrinhos, utilizada para narrar uma história, um poema ou um conto.

Uma nova tendência no mercado são os quadrinhos on-line que estão tomando conta da Internet.

Características

As histórias em quadrinhos podem ter balões contendo o texto ou simplesmente ser visual.

Além de servirem como forma de entretenimento, possuem caráter informativo, surgindo assim quadrinhos que abordam temas relevantes como prevenção de acidentes de trabalho, prevenção de doenças, informações de trânsito etc.

Início das histórias em quadrinhos

Surgiu por volta do século XVIII, em 1820 na França. Que possuía como enfoque dar ao povo a chance de transferir-se para a vida romanceada de seus ídolos.

Um dos pioneiros em histórias em quadrinhos foi Rudolf Töpffer, artista e escritor suíço, criando o Senhor Vieux-Bois em 1827. Em 1896, um dos primeiros personagens que obteve sucesso foi o Yellow Kid, de Richard Outcault, logo após começou a ser produzido Katzenjammer Kids primeiro título que usou as características dos quadrinhos atuais.

As primeiras histórias em quadrinhos direcionadas para o público adulto tinham como enfoque um mundo poético, surreal e cômico, onde eram estrelados por personagens na forma de animais, surgindo assim clássicos como: Gato Felix, de Pat Sullivan e Mickey Mouse do Walt Disney.

Os primeiros a criarem as revistas em quadrinhos foram os japoneses na década de 20 e em 1933 os EUA lançava a primeira revista americana de história em quadrinhos. No mesmo período foram lançadas as histórias em quadrinhos do Super Homem e Batman.

Até mesmo a 2ª guerra mundial serviu como inspiração para novas histórias em quadrinhos criando personagens famosos como: Capitão América, conhecido até hoje.

Na década de 60 o mercado de heróis voltou a se fortalecer, devido aos códigos de éticas que estavam em vigor e também por terem cessado um pouco com as perseguições feitas pelos EUA, deixando que editoras lanassem heróis com características mais humanas e fisiológicas, com dramas psicológicos e problemas cotidianos. Foi nessa época que surgiram personagens como: Homem Aranha, O Quarteto Fantástico, o Thor e o Surfista Prateado.

Somente nas últimas décadas do século XX as revistas de heróis ganhavam cada vez mais importância no mercado.


História em quadrinhos no Brasil

Angelo Agostini, um italiano radicado no Brasil, desenhou e publicou, dia 30 de janeiro de 1869, na revista "Vida Fluminense" os quadrinhos "As aventuras de Nhô Quim ou Impressões de uma viagem à Corte". Quinze anos depois ele seria responsável pela criação dos primeiros quadrinhos brasileiros de longa duração, com as Aventuras do Zé Caipira.Outro marco importante da história das Histórias em Quadrinhos deu-se em 1860 quando Gustavo Doré que tentou ilustrar uma piada.

Em 1937, Roberto Marinho entrou no ramo com O Globo Juvenil e dois anos depois lançou o Gibi, nome que passaria a ser também sinônimo de revistas em quadrinhos. Na década de 50, começaram a ser publicados no Brasil, pela Editora Abril, as histórias em quadrinhos da Disney .

A partir da década de 60, aumentaram as publicações e os personagens brasileiros. Destaque para Pererê, de Ziraldo, Gabola, de Peroti, Sacarrolha, de Primaggio e também surgia nesta época os personagens de Maurício de Sousa, como a Turma da Mônica. Estes personagens vieram a se tornar lideres de vendas no mercado nacional. A Turma da Mônica deu tão certo que foram publicados em diversos países, além de virarem desenho animado e ter sua marca licenciada para diversos de produtos industrializados como roupas, cadernos, lancheiras etc.

A Editora Abril passa a publicar os heróis da Marvel e da DC Comics no Brasil, com as revistas Capitão América e Heróis da TV. E mais tarde foram lançadas as revistas de personagens como Batman, Super-Homem, Homem-Aranha, Incrível Hulk e X-Men, entre outros.

Nos anos 90 o mercado brasileiro cresce um pouco mais. Novas revistas em quadrinhos de heróis passam a ser editadas no país, sobretudo da recém criada Image Comics. A Editora Abril continua na frente das rivais e publica a Spawn norte-americana. A Editora Globo também entra com diversos títulos: Gen 13, Wildcats, CyberForce, Strykeforce, Savage Dragon entre outras.

Atualmente parece que o mercado de quadrinhos no Brasil está crescendo. Além das grandes editoras como a Abril e a Globo novas editoras foram criadas trazendo excelentes títulos.


Quadrinhos Institucionais



Quadrinhos Institucionais usam a linguagem dinâmica das histórias em quadrinhos como estratégia de uma comunicação personalizada, servindo como apoio a divulgação e/ou conscientização de campanhas corporativas ou de marketing para diversos públicos, entre eles funcionários e clientes.

As histórias em quadrinhos institucionais, segundo pesquisas realizadas por empresas de todo o Brasil, atraem seus leitores e auxiliam no recebimento e retenção de informações com mais facilidade do que outros veículos como circulares, e-mails, slides etc.

Esse é um nicho de mercado em ascensão. O segmento às vezes alcança uma tiragem muito maior do que as HQs de super-heróis. A demanda é grande, os custos são baixos e toda a produção, por ser encomendada e com distribuição gratuita, não depende de nenhum resultado de vendas.

Em todo o Brasil são muitos os profissionais, agências de publicidade e estúdios especializados em produzir quadrinhos institucionais para empresas privadas e órgãos públicos.

O ilustrador paulista André Luiz, formado em Comunicação Social e bacharelado em Relações Públicas é um desses especialistas. Ele expõe excelentes motivos pelos quais as empresas devem utilizar os gibis como apoio a ações corporativas ou de marketing. Entre eles:

- Faixa etária: Os quadrinhos Institucionais tornam-se ideais para atingir vários segmentos de públicos;

- Distribuição:Usar quadrinhos como estratégia de comunicação é ótimo, pois um gibi pode ser lido, em média, por 10 pessoas;

- Memorização: O ser humano tem como característica sua sensibilidade a qualquer informação visual, pois é através das imagens que grande parte dos conhecimentos são memorizados.

Mundo Corporativo




Antes concentrados no universo infantil, com temas informativos e educativos relacionados a esse público e promovidos por órgãos públicos, os quadrinhos institucionais entraram de vez no mundo corporativo.

Grandes empresas como Petrobrás, Gessy Lever, Empax, Bompreço, Extra e tantas outras distribuindo internamente (e em alguns casos para os seus clientes) revistas em quadrinhos sobre norma ISO, segurança no trabalho e diversos temas pertinentes a essas organizações.

O poder de comunicação dos quadrinhos pode ser demonstrado pela Graber, uma prestadora de serviço de segurança patrimonial de São Paulo. Na empresa circula o gibi Se Liga, Vig!, que em cada edição trata de um assunto diferente. Em uma delas, ao explicar por intermédio dos personagens Zeca e Silva o uso correto do Serviço de Atendimento ao Vigilante, caiu para menos de 5% o número de chamadas sobre assuntos indevidos feitas pelos vigilantes para a linha telefônica 0800. Antes, o índice era de espantosos 90%.

FICHA TÉCNICA

Revista: Se Liga, Vig!

"Ronda Eletrônica"

Cliente: GRABER

Tamanho fechado: 21cm x 14,8cm

04 Páginas

Por ser uma revista mais simples (04 páginas), o período de elaboração e entrega é reduzido, o que a torna um importante elemento na estratégia de comunicação da empresa.

Assim, a informação chega em histórias curtas, de leitura rápida, indo direto ao ponto e no momento certo.

A Artecétera, editora de São Paulo, também se dedica exclusivamente a essa área. Em seu portfólio há trabalhos para os setores odontológico, varejista, gestão do meio ambiente, marketing, RH e muitos outros.

O estúdio também foi o responsável pela produção da revista em quadrinhos “A gente sabe, a gente faz”, minissérie em oito edições lançada em 2005 pela Editora Globo e promovida pelo Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, em parceria com o cartunista Ziraldo. A publicação era um curso de vendas em quadrinhos e, em cada edição semanal, apresentava com muito humor e didatismo um capítulo das venturas e desventuras de uma família e sua microempresa, além de uma história real de pessoas empreendedoras.

Conhecidos cartunistas têm em seu currículo atuações nessa área. Antônio Cedraz e Ruy Jobim Neto também costumam empregar sua arte em quadrinhos institucionais para empresas.


Companhia Athletica

"Revistas em quadrinhos institucionais atingem um universo bem heterogêneo de pessoas, de uma forma simples, agradável e divertida, sem perder a seriedade dos assuntos abordados. Potencializam a assimilação da informação e atraem muito mais do que um folder ou um informativo só com textos, pois oferecem entretenimento aos leitores", afirma Cedraz.

Mais Exemplos

LABORATÓRIOS ACHÉ

FICHA TÉCNICA

Revista: O Segredo do Pezinho!

Cliente: LABORATÓRIOS ACHÉ

Tamanho fechado: 20,5cm x 13,5cm

16 Páginas

O Aché Laboratórios Farmacêuticos tomou a iniciativa de fazer essa revista em quadrinhos, que explica e alerta para a importância do teste do pezinho, tão importante para o futuro dos recém-nascidos. Nela, acompanhamos a história de Rafael, desde a gravidez de sua mãe até os sete anos. Rafael tem hipotireoidismo congênito mas, graças ao teste do pezinho, ganhou uma corrida contra o tempo!

O Segredo do Pezinho, ganhou destaque em matéria da Revista Isto É Dinheiro 519, na coluna Empresas do Bem! Além de receber muitos elogios espontâneos de profissionais do setor médico.

SIEMENS

FICHA TÉCNICA

Revista: Missão Possível

Cliente: SIEMENS LTDA

Tamanho fechado: 21cm x 14,8cm

12 Páginas

Esta revista traz a família Souza envolvida com ações práticas de economia de energia elétrica em casa, além de falar sobre a água, reciclagem do lixo, cidadania, poluição e consumo consciente.

Através de um passeio ecológico, toda a família descobre que cuidar da natureza é uma missão possível e urgente, que deve começar agora, garantindo uma herança preciosa às gerações futuras.

O sucesso da família foi comprovado através de pesquisas internas realizadas com os funcionários da empresa, o que levou a Família Souza a participar de muitos títulos para vários outros departamentos.

GRUPO VOITH


FICHA TÉCNICA

Revista: Saúde Voith

Cliente: GRUPO VOITH

Tamanho fechado: 21cm x 14,8cm

12 Páginas

Para que um tratamento de saúde possa resultar na cura do paciente, os conselhos médicos precisam ser seguidos, exames feitos e os resultados acompanhados. Nem sempre isso ocorre. Quando os primeiros sintomas começam a desaparecer muita gente abandona os remédios, não faz os exames e, infelizmente, só retorna ao médico quando teve uma grave recaída. Entre outros fatores, isso eleva a sinistralidade do plano de saúde, podendo tornar inviável a manutenção dos benefícios já oferecidos pela empresa.

A medida administrativa mais simples poderia ser "cortar alguns dos benefícios para diminuir as despesas". Mas a Voith preferiu investir no esclarecimento de todos, confiante no resultado de um segundo número da revista em quadrinhos com Vitório e sua família, em conjunto com uma palestra desenvolvida pela administradora do Plano de Saúde, a Velcor.

Assim, a gripe de Vitório faz toda a família conversar e refletir em como agir no caso de doença, perigo da automedicação e quais as melhores maneiras de utilizar esse benefício.

Jornalismo em Quadrinhos

Relações de Semelhanças e Diferenças entre Jornais e Quadrinhos

A história em quadrinhos e o jornal têm uma relação muito mais profunda do que pode parecer. Essa relação não é somente histórica, ela chega também ao nível estrutural. Um autor de quadrinhos pega a sua história, divide em partes e dispõe cada uma dessas partes em um quadro com sua imagem e textos necessários. Esses quadros são justapostos, são ajuntados lado a lado nas páginas. Algumas vezes, o autor colocará um único ou uns poucos quadros por página, outras vezes, vários quadros menores. O leitor, por sua vez, ao ler esses quadros, vai reconstituindo, pouco a pouco, a história narrada. Ora, não é assim também que se faz um jornal? Os jornalistas dividem os acontecimentos cotidianos em partes, que são trabalhadas em matérias, com o texto e as imagens necessárias. Depois, juntam essas partes em páginas, compondo esse objeto que chamamos jornal.

O pensamento gráfico do jornal e o da revista em quadrinhos é fundamentalmente o mesmo: o objeto do discurso é retalhado em unidades menores dispostas em páginas. Mas duas são as diferenças fundamentais:

1. Objeto do discurso - Na revista em quadrinhos é quase sempre uma história a ser narrada e no jornal, é o chamamos vagamente de ‘cotidiano’ ou ‘realidade’.

2. Processo de leitura. As matérias (módulos gráfico-estruturais do conteúdo do jornal) podem ser lidas fundamentalmente em qualquer ordem ou quantidade. Os quadros de uma HQ, ao contrário, devem ser todos lidos e, salvo raríssimas exceções, lidos em uma ordem pré-determinada.

Essas diferenças são suficientemente claras e evidentes para que ninguém pretenda afirmar que uma revista em quadrinhos e um jornal são a mesma coisa. Contudo, o fato de se articularem sobre um mesmo pensamento gráfico é muito significativo. Se considerarmos o fato de que tanto as histórias em quadrinhos quanto o jornal, do modo como os conhecemos, terem evoluído quase sempre juntos, veremos que esse pensamento gráfico em comum não é mera coincidência. Ele foi sendo conquistado por essa parceria entre quadrinhos e jornal.

O Texto Jornalístico e a Reportagem em Quadrinhos - O Trabalho de Joe Sacco

Joe Sacco inventou um gênero que vem sendo chamado de New-New Journalism: literário, investigativo... e em quadrinhos.

Joe Sacco revolucionou o modo de se fazer reportagem jornalística, ao trabalhar com o estilo dos quadrinhos. Suas reportagens, em certos aspectos, são até mesmo mais eficientes do que os tradicionais textos jornalísticos ou textos acadêmicos, dos livros de História. Sacco demonstrou que os quadrinhos, apesar de parecerem inadequados para tratar de temas complexos e polêmicos como os conflitos na Palestina e nos Balcãs, são perfeitamente utilizáveis no meio jornalístico.


Os textos tradicionais aspiram à "objetividade" - ou seja, ao relato isento dos fatos - mesmo sabendo desde o princípio que sua tarefa não será bem sucedida, já que não existe a objetividade "pura", "idealizada" do jornalismo, pois o sujeito da enunciação do discurso deixará sempre sua marca, mesmo nas demonstrações onde essas marcas possam parecer inexistentes. Na busca pela "maior objetividade possível", o texto jornalístico deve, todavia, adotar certos procedimentos que garantam, ao máximo, o rigor da informação divulgada, a fidelidade às "fontes" da reportagem, a precisão descritiva - ele quer se aproximar ao máximo do objeto da reportagem e deseja analisá-lo a partir de vários pontos de vista.

A linguagem dos quadrinhos é bastante divergente quanto ao texto jornalístico tradicional. Ela é, muito mais, uma forma de manifestação estética. Analisada como arte, ela dá muita liberdade ao autor, permitindo a livre expressão de um sentimento, de um desejo, de uma determinada percepção do mundo por parte deste. As HQs retratam o "mundo interior" do artista, seu imaginário, suas percepções e reflexões. O quadrinho estabelece como compromisso maior dar forma ao imaginário de seu autor. Ou seja, o jornalismo em quadrinhos cria como base uma linguagem ligada ao entretenimento e à ficção, e que não tem como fornecer o mesmo grau de realismo.

Joe Sacco e suas "reportagens em quadrinhos" colocam, então, uma questão formal bastante complicada: como conciliar o texto jornalístico tradicional, aquele que é utilizado nas "reportagens", com a livre expressão e a não-ambição pela objetividade dos quadrinhos? Faz-se necessário, para isto, uma meticulosa ambientação e alguns mecanismos de linguagem para ajudar o jornalista a alinhar o enredo, humanizar o relato, recriar situações que não seriam resgatadas de outro jeito, dar contextos e introduzir comentários. Os fatos, no entanto, devem ser recriados com rigor. Caso contrário, não será jornalismo.

A leitura e análise das HQs jornalísticas Joe Sacco levam a pensar no estilo de reportagem marcante na contemporaneidade, popularizado pela televisão: a reportagem intimamente ligada à imagem e/ou à fotografia. A imagem tornou-se a palavra chave do jornalismo contemporâneo, e o texto serve cada vez mais como suporte à imagem.

Sites para consulta:

http://www.andrehq.com.br/website/index.asp?cod=204&idi=1

http://www.artecetera.art.br/

http://www.universohq.com/quadrinhos/2007/n26032007_05.cfm

http://blog.tiburcio.locaweb.com.br/2007/11/24/entrevista-sobre-quadrinhos-na-empresa/


Na dinâmica realizada, os quatro grupos montaram uma história em quadrinhos a respeito de temas selecionados pelo grupo, que estará em exposião na sala durante a próxima semana.

Esperamos que tenham gostado da aula.

Depois postaremos as tabelas utilizadas na apresentação.

Abraços,

Claudia, Giselli e Viviane.



domingo, 14 de setembro de 2008

Artigo de opinião

O que é um artigo de opinião?

É um texto opinativo, de cunho argumentativo. Trata-se de um gênero em que a opinião de um autor sobre um assunto de relevância é defendida, através de recursos argumentativos: comparações, exemplificações, depoimentos, dados estatísticos, etc.

CARACTERÍSTICAS

1.LIBERDADE ESTRUTURAL (de acordo com a proposta)
2.O AUTOR DOMINA O ASSUNTO
3.É ASSINADO
4.A LINGUAGEM COSTUMA VARIAR CONFORME O PERFIL DOS LEITORES (formal)
5.APRESENTA UMA CLARA INTENÇÃO PERSUASIVA

ESTRUTURA

O importante é não se contentar mais com um texto com “cara” de redação escolar. É preciso ousar. Ousar com responsabilidade, bom senso e respeito à estrutura básica de uma dissertação: a apresentação do tema abordado com um ponto de vista (INTRODUÇÃO), a argumentação (DESENVOLVIMENTO) e uma retomada da tese inicial ou sugestões são propostas (CONCLUSÃO).

O modo como você fará isso será aprimorado a cada nova redação que produzir. Quanto mais experiente for o escritor, mais naturalmente será laborada cada uma das partes do seu artigo.

Geralmente, dois impasses são os mais evidentes ao se escrever: começar e terminar uma redação. Neste momento, trataremos do primeiro caso.

COMO COMEÇAR UM ARTIGO DE OPINIÃO?


Deve-se ter preocupação fundamental com o tema oferecido, levando-se em conta que o parágrafo introdutório que é o norteador de toda a estrutura dissertativa, aquele que carrega uma idéia nuclear a ser utilizada de maneira pertinente em todo o desenvolvimento do texto. Existem diversas maneiras de se elaborar a introdução de um artigo de opinião são alguns modelos sugestivos, e não regras. As mais comuns são:

1.DECLARAÇÃO INICIAL – abre-se o parágrafo com uma afirmação. É a forma mais comum de se desenvolver a introdução.

“Política e televisão são duas instâncias da sociedade brasileira que parecem reunir o maior número de pessoas despreparadas e desqualificadas. É como se escolhessem a dedo as piores pessoas (com raras exceções) para legislar ou executar, animar shows de auditório ou de entrevistas, etc.”

2.DEFINIÇÃO – quando se tem por objetivo conceituar algo (um processo, uma idéia, uma situação):

"Violência é toda ação marginal que nos atinge de maneira irreversível: um tiro que nos é dado, um assalto sem que esperemos, nosso amigo ou conhecido que perde a vida inesperadamente através de ações inomináveis..."


3.Apresentando dados estatísticos sobre o assunto enfocado pelo tema:

"Hoje, nas grandes cidades brasileiras, não existe sequer um indivíduo que não tenha sido vítima de violência: 48% das pessoas já foram molestadas, 31% tiveram algum bem pessoal furtado, 15% já se defrontaram com um assaltante dentro de casa, 2% presenciaram assalto a ônibus...“.


4.INTERROGAÇÃO ou uma seqüência de interrogações – é uma forma criativa de envolver e despertar a atenção do leitor. ATENÇÃO! Deve-se tomar cuidado com o número de interrogações: todas deverão ser respondidas por você nos parágrafos argumentativos pois, afinal, é você quem estará opinando e não deve esperar que o seu leitor responda por você, muito menos sua banca corretora.

“É verdade que, depois da porta arrombada, uma tranca é sempre nela colocada? Foi pensando assim que o governo nomeou a procuradora aposentada Anadyr de Mendonça Rodrigues para comandar a Corregedoria Geral da União, que tem status de ministério, porque visa à apuração de todas as irregularidades cometidas no país."

5.Alusão histórica – organiza-se uma trajetória que vá do passado ao presente, do presente para o passado, ao comparar social, histórica, geograficamente fatos, ações humanas, ideologias, etc.

"Na Idade Média, no Renascimento ou até mesmo durante o Século das Luzes, a mulher esteve sempre a disposição da família, dos trabalhos domésticos e da criação dos filhos; somente no século XX ela ganha, ainda que não suficientemente, coragem para inserir-se no “mundo dos homens": pilota, dirige grandes empresas, constrói edifícios."

Segue abaixo postagens da dinâmica realizada em sala de aula:
Edlaine para Karina.

Uma pessoa de sucesso é aquela que alcançou a fama e o dinheiro?
Num mundo onde a medida do sucesso é a quantidade de dinheiro que a pessoa possui, fica difícil sentir-se feliz com as conquistas alcançadas onde o dinheiro não está presente e este é o grande erro da humanidade.
O sucesso é resultado de diversas situações e conquistas.
Um grande exemplo de sucesso é a nossa amiga Karina,teve uma infância difícil pela ausência de seu pai, foi criada apenas por sua mãe que tinha que trabalhar para garantir o sustento da família. Começou a trabalhar muito jovem e se esforçou muito para ingressar na universidade e realizar o seu grande sonho, estudar Relações Públicas. Logo arranjou um emprego melhor na Agência de Publicidade e continua em busca de grandes conquistas.
As pessoas de sucesso são aquelas que chegaram onde estão por seu próprio mérito, alcançando os seus objetivos pessoais e profissionais por que consigo trouxeram valores preciosos como coragem, perseverança e atitude.


Daniele Coelho para Madeleine

Não gosto de falar de pessoas que não conheço muito bem mais diante desta oportunidade não posso me calar.
Penso, pensava, pensarei várias coisas sobre a Madeleine mais a principal é que a Mad, como o pessoal a chama aqui é uma menina calma, sensata e serena, além de comunicativa e inteligente, é claro!
Nossa quantas qualidades! Mas é exatamente isso que ela passa ao apresentar um trabalho, ao se dirigir á classe e hoje ao conversar comigo.
Deve ter seus defeitos mais estes eu não conheço, até suspeito de alguns como perfeccionismo e teimosia, mas já deixo claro são apenas suspeitas.
Uma mulher com ares de menina que encanta todo mundo com seu jeito único e especial.
Enfim, para definir a Mad, escolho uma palavra: serenidade e acho que se você quer ter certeza do que estou falando, vá lá conversar com ela, você não vai se arrepender.


Diego para Luciane

Há três anos quando ingressei na faculdade, achei que não fosse criar muitos vínculos e que não encontrasse boas pessoas. No meio de trinta mulheres acabei encontrando algumas pessoas, dentre elas a Luciane. Meio reservada, alegre, dedicada e presente, uma pessoa com ótima índole.
Atualmente é complicado encontrar pessoas com ótimo caráter e em meio há tantas mulheres, acaba criando uma situação de convivência complicada mais não com a Lú!
Em grupos grandes várias pessoas se destacam, mais a Lú tem um destaque especial, seu carisma. Sem comentar do seu olhar que te passa transparência, honestidade e é claro beleza, pois a cor é modelo de inveja, imagine em meio há mais de trinta mulheres, não é?!

Espero que todos tenham gostado da nossa aula e que tenham entendido como fazer um artigo de opinião apesar do tema que confundi um pouco.

Abraços:
Letycia, Carol e Silas!!!!

domingo, 7 de setembro de 2008

TEXTOS HUMORÍSTICOS


(QUINO, 2000, p.154)


Os textos humorísticos são manifestações sociais que possuem aspectos lingüísticos específicos, capazes de provocar o efeito do humor. Freqüentemente estes textos estão baseados em estereótipos, e quase sempre veiculam discursos proibidos, ambíguos, não-oficiais, que, provavelmente, não se manifestariam em uma entrevista, por exemplo.

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Os sujeitos envolvidos no discurso humorístico são marcados pela heterogeneidade; e as piadas, por serem discursos, sempre servem a uma ideologia. As piadas independem da autoria pois, geralmente não tem autor. A possibilidade de uma leitura sem se considerar o autor demonstra que há discursos que se dizem, ou que são ditos por todos, dadas certas condições, sem que sua origem esteja relacionada a um indivíduo de forma relevante.
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O discurso cômico-humorístico é uma ferramenta interessante para o estudo da comunicação, visto que manifesta representações sociais sobre cultura, política, economia, ética, fenômenos psicológicos e fisiológicos entre outros aspectos. Os textos de humor apresentam um domínio lingüístico complexo, que envolvem o interlocutor em problemáticas de interpretação e trazem uma série de questões lingüísticas que as ciências da linguagem têm procurado responder na atualidade.
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Podemos analisar os textos humorísticos através de um referencial teórico baseado no discurso que entende o texto enquanto espaço de negociação de sentidos. Estas peças textuais geralmente acionam mais de um mecanismo lingüístico e posicionam o locutor frente à realidade, à imagem que faz de si e de outro, sempre partindo daquilo que enunciou ou deixou de enunciar.
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De acordo com Propp, os caracteres cômicos não existem por si só, eles têm relação com as atividades do homem no mundo social. Mesmo quando estamos rindo de um macaco em um zoológico, na verdade, não rimos do próprio animal, mas dos gestos que correspondem a determinados significados na coletividade humana. A identificação de uma atitude cômica ou humorística aponta para o reconhecimento de gestos sociais que rompem com uma conduta ideal. Para compreensão de textos humorísticos, é necessário que o leitor faça operações epilingüísticas, possua conhecimentos sobre a língua, sobre comportamento lingüístico que se espera de um sujeito em determinada situação e sobre o contexto em que se produziu o texto. Segundo Possenti, embora o texto não seja o único fator relevante no processo de leitura, é o ingrediente mais importante, pois é ele que demanda e limita a atividade do leitor.
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Podemos distinguir as fontes geradoras do riso em: o cômico de gestos e formas (que exploram o automatismo, o enrijecimento e deformações do corpo físico); o cômico de caráter (relativo à fraqueza moral ou ao temperamento contundente dos personagens); o cômico de situação (reprodução de cenas da vida que denotam desvios de comportamento moral dos sujeitos que representam as instituições sociais) e o cômico de palavras (organizado, predominantemente, em forma de jogo de palavras).
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Além da identificação dos aspectos físicos, sociológicos e psicológicos, que atuam sobre a comicidade, faz-se necessário investigar o funcionamento da linguagem na construção dos textos humorísticos. O humor, diferentemente do cômico, proporciona um riso que não está ligado exatamente ao que se diz, mas à maneira como um discurso é expresso em termos lingüísticos em uma dada situação. O texto humorístico não traz em si o sentido da comicidade, porém ele é, sobretudo, a condição básica para que o leitor construa o significado.


(EL FARO de Vigo – 10.04.2001)


HISTÓRIA DO HUMOR
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Para compreender a função social dos efeitos humorísticos, é interessante que se conheça os princípios que geraram a manifestação do humor em diferentes épocas do mundo ocidental, a partir da constituição de textos humorísticos na Antiguidade Clássica. Segundo Bakhtin (1999), a força das narrativas cômicas tem forte ligação com as tradições vivenciadas na Antiguidade por meio da carnavalização.
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Bakhtin buscou nos documentos e registros do mundo ocidental, momentos de afrouxamento das fronteiras entre o sério e o cômico, o oficial e o extra-oficial, nos eventos culturais no período de transição da Idade Média para o Renascimento. Em sua visão, esse período impulsionou novas formas de realização do riso, possibilitando o surgimento de novos gêneros textuais, inclusive o do romance.

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Através das festas populares foi possível desmoronar as fronteiras entre o sério e o cômico; o fantástico e o real. Durante a excentricidade destes eventos ocorre a proclamação da liberdade e a quebra da hierarquia de classes. Quem era rei assumia o papel de escravo e vice-versa. A inversão de papéis sociais permitia que muitas verdades fossem ditas em tom de brincadeira. Neste contexto, não há um único alvo de escarnecimento, todos os atores sociais são objetos de humor quando se encontram no cenário carnavalesco. Por esta razão, o carnaval assume uma forma de expressão que não visa emocionar, mas provocar o riso, representando as ações ridículas do homem. As festas profanas na Idade Média, toleradas pela Igreja, tiveram um papel fundamental na formação de novos textos que correspondiam ao espírito da carnavalização.

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O papel da paródia na Idade Média foi vital, pois ela preparou a nova consciência lingüística e literária, preparou o grande romance da Renascença. A Idade Média, com maiores ou menores restrições, concedia ao riso e à palavra cômica, direitos bastante amplos.
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ANÁLISE DE TEXTOS HUMORÍSTICOS
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Conhecimento Prévio – Intertextualidade
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E Eva disse a Adão: - Adão, você me ama?
E ele em sua infinita sabedoria: - E eu lá tenho escolha?
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A leitura deste texto está relacionada ao conhecimento prévio de outro texto: A história bíblica Adão e Eva no paraíso. Se esta relação não for identificada pelo leitor, o mesmo atribuirá ao texto um efeito de sentido diverso. Neste caso, a intertextualidade, ou seja, a ligação entre textos orais ou escritos, é um aspecto relevante do conhecimento prévio. A pergunta que Eva faz a Adão é comum entre casais, porém, a percepção de tratar-se do casal considerado a gênese da humanidade, modifica a compreensão do texto e torna-se mais apropriada, visto que provoca o riso. Adão, de fato, não poderia ter outra opção.
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Nível Fonológico
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Rubens Barrichello é um ás no volante.

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Esse texto pode ser lido de duas formas:

Rubens Barrichello é um ás no volante, ou Rubens Barrichello é um asno volante.
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A ambigüidade do texto, causadora do humor, é resultado da emissão da sílaba tônica na seqüência de sílabas que formam ás + no (= asno). Sendo possível obter em uma leitura, a palavra “asno” e, em outra leitura, as palavras ás e no, diferenciadas pela acentuação. Esta compreensão pode ser interessante quando se busca mostrar que a relação entre uma forma e um sentido não é tão óbvia.
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Nível Lexical

Neste exemplo, os sentidos da palavra “perua” são explorados para a produção do humor, que funciona com base na ambigüidade da palavra, nos dois sentidos que são veiculados pelo mesmo material verbal. A palavra “perua” pode ter acepções distintas como: a fêmea do peru, estado de embriaguez, prostituta, mulher que se veste espalhafatosamente, van, caminhonete, etc.
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Nível Morfológico
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Perguntaram ao português:
- O que é um homossexual?
Ele respondeu:
- É um sabão para lavar as partes.

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Segundo Possenti, a maior parte das piadas em nível morfológico inclui um problema fonológico. A distinção entre os dois níveis tem a função de destacar os domínios, privilegiando um de cada vez.
Na piada citada, no nível morfológico, de acordo com a separação feita na cadeia, temos mais ou menos palavras em questão, e isso é um problema de morfologia. Basta pôr em primeiro plano a formação de uma das seqüências (homo + sexual) ao lado de outra (homo + sexo + al) para que se evidencie o que foi exposto.
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Nível Sintático
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Duas pessoas caminham lendo lápides em um cemitério, quando se deparam com os seguintes dizeres: AQUI JAZ UM POLÍTICO E UM HOMEM HONESTO.

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O elemento causador de humor nessa piada decorre do fato de se ler a inscrição como um período simples ou composto. Quem fez a homenagem ao morto afirmou que ele, além de político, era honesto. A idéia de adição ocorreu com as qualificações de um mesmo ser. O que está escrito na lápide constitui um período simples. A leitura feita leva em conta a idéia de adição entre duas orações. Assim, temos coordenadas aditivas com a elipse do verbo na segunda: Jaz um político e (jaz) um homem honesto.
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É importante ressaltar o contexto que envolve esta piada e causa o humor; a concepção corrente de que todo político é corrupto, é compreendida pelo leitor, mesmo que não se compartilhe da mesma opinião.
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Nível Semântico
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Numa festa o secretário do presidente fila um cigarro. O presidente comenta:
- Não sabia que você fumava.
- Eu fumo, mas não trago.
- Pois devia trazer.
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O humor nessa piada constitui-se a partir da coincidência entre as duas formas verbais que provêm de verbos distintos: tragar e trazer. A forma trago (presente do indicativo) provém do verbo regular tragar e é do mesmo campo semântico de fumar o cigarro; mas o presidente compreende trago como o presente do verbo irregular trazer e censura o secretário por ser fumante e não estar portando cigarros. Seria mais coerente o interlocutor compreender a forma trago com a possibilidade de estabelecer uma relação com a ação de fumar (fumar equivale a fumo, tragar equivale a trago).
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O que provoca o humor é o “equívoco” provocado pela língua que gera uma coincidência que é mais relevante do que o fato de o presidente não censurar o secretário pelo vício de fumar.
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Dêixis
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- Não deixe sua cadela entrar na minha casa de novo. Ela está cheia de pulgas.
- Diana, não entre nessa casa de novo. Ela está cheia de pulgas.
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Dêiticos são formas lingüísticas cuja referência só pode ser determinada pelo contexto. A indeterminação de dêiticos é favorável para a produção de humor. Os pronomes pessoais, sob o ponto de vista dos pragmaticistas, estão submetidos a condições que ultrapassam um aparentemente simples contexto. Como se percebe na piada acima, o pronome “ela” é um dêitico, isto é, sua referência, no caso desse texto, depende do pressuposto que determina a ocorrência de um nome de referência idêntica, e que há dois sentidos possíveis: tanto “cadela” quanto “casa” podem ter referentes idênticos ao de “ela”, esses dois sentidos possíveis podem ser fonte de equívoco, o que possibilita a produção do humor nessa piada.
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Caricatura, Hipérbole e Grotesco
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De acordo com Bergson, o humor, além de ser um fenômeno social, é um fenômeno psíquico. O sujeito ri de situações constrangedoras com as quais não se envolve afetivamente. O cômico é provocado pela observação das falhas humanas em uma perspectiva corretiva, diante dos olhos do observador. O cômico estaria ligado à capacidade de explicitar e identificar o ridículo humano projetado no exagero caricaturado, na encenação do automatismo extremado, nos gestos de transgressões e nos clichês desgastados.
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Essencialmente, existem três formas de exagero que produzem o efeito cômico: a caricatura, a hipérbole e o grotesco:

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a) A caricatura teria a função de captar a falha imperceptível e ressaltar um pormenor que demarca um alvo de crítica. Entretanto, alguns pontos positivos sobre a imagem construída são resguardados.



b) A hipérbole é uma variedade da caricatura que ressalta exageradamente os aspectos negativos, não aproveitando nenhum aspecto positivo. Ela pode ser tanto heroizante como depreciativa.


c) O grotesco consiste na forma mais extremada de exagero; ele aumenta o alvo do relato em uma proporção monstruosa.



Com a finalidade de saber se o assunto foi compreendido por todos, o grupo separou alguns modelos de humor para que fossem interpretados e classificados conforme explicação em classe. Seguem os comentários da classe e respostas:

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Comentário: "Cômico de Situação e Palavras."


R: A resposta está correta porque a charge faz uma sátira ao time de futebol do Palmeiras que em 2003, estava disputando uma partida decisiva na cidade de Garanhuns (PE) que decidiria a volta da equipe à primeira divisão do Campeonato Brasileiro e, faz também um jogo de palavras.

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Comentário: "Cômico de Caráter, Situação e Palavras."


R: A resposta está correta pois, a piada fala sobre o temperamento contundente do personagem, reproduz uma cena dentro do fórum e faz um jogo com as palavras.





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Comentário: "Caricatura."


R: Correto! A caricatura é do ator Leonardo DiCaprio que interpretou o papel principal no filme "Titanic".







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Comentário: "Cômico de Situação. Charge"

R: A resposta está correta, porém acrescentamos o cômico de palavras. A charge faz uma sátira sobre os policiais chineses nas Olimpíadas que foram treinados para não autorizar determinadas imagens da imprensa e também faz um jogo com as palavras.


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Comentário: "Cômico de Situação, Nível Fonológico."

R: Resposta correta! Neste caso, a piada reproduz uma cena da vida no interior, satirizando o sotaque. Além disso, possui ambiguidade, provocando o humor. Acrescentaríamos o Cômico de Palavras pois, a piada também faz um jogo com as palavras.
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Comentário: "Grotesco."


R: Correto! A figura reproduz o exagero extremo, aumentando o alvo do personagem em uma proporção monstruosa.










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Comentário: "Cômico de Palavras e Cômico de Situação Corporativa."

R: Exato! Além do jogo de palavras, a charge reproduz uma cena muito comum no mundo corportativo.





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Comentário: "Cômico de Caráter, pois é difícil achar um político honesto pois todos prometem fazer e fazer, e nunca fazem nada."

R: Correto! Concordamos com a resposta pois, a charge refere-se ao caráter que a grande maioria dos políticos brasileiros possuem.





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Comentário: "Hipérbole."

R: Concordamos com a resposta pois a figura está aumentando alguns aspectos negativos do ator "Will Smith". (Não está em proporção monstruosa, eis a diferença com o ítem Grotesco)










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Comentário: "É um caricatura."

R: De acordo com nossa explicação em sala de aula "A caricatura tem a função de captar a falha imperceptível e ressaltar um pormenor que demarca um alvo de crítica". No nosso ponto de vista, esta é uma figura comum e que satiriza a expressão "Uai" utilizada pelos mineiros em conjunto com a palavra "Wireless" (internet sem fio). Devido a semelhança da pronúncia das duas palavras, acreditamos que a resposta correta seja: Cômico de palavras e nível morfológico.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises lingüísticas de piadas. 3ª ed. Campinas: Mercado de Letras, 2002.

Discurso, Estilo e Subjetividade. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

HENRIQUE, Ana Lúcia & PEREIRA, Francisca Elisa. Análise Lingüística de Textos Humorísticos: Uma Prática de Leitura e Cidadania. In: Holos-CEFET, Ano 15, Nº 01, Natal, 1999, p. 37-43.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: Princípios & Procedimentos. 4ª ed. Campinas A LEITURA DOS TEXTOS DE HUMOR

José Ricardo Carvalho da Silva - 3° período, campus Niterói - manhã - Professor da Faculdade Maria Thereza (Pedagogia) e mestrando em Pedagogia

Site: www.iel.unicamp.br/cefiel/alfaletras/biblioteca_professor/arquivos/49Textos%20de%20humor.pdf

Esperamos ter esclarecido todas as dúvidas quanto ao tema "Textos Humorísticos".

Carla, Daniele Rosati e Karen.